quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ausência...

Devido a problemas informáticos (introdução de um vírus e consequente formatação do disco), não conseguirei colocar nenhuma publicação pelo menos até ao próximo fim-de-semana. A todos os meus leitores, a minhas desculpas...

domingo, 26 de abril de 2009

Último filme visionado: Slumdog Millionaire

SLUMDOG MILLIONAIRE (2008) de Danny Boyle

É impossível descrever o último filme de Danny Boyle em poucas palavras. É uma aventura exótica, uma história de amor, uma homenagem ao triunfo do espírito humano, um thiller de suspense, enfim, um grande espectáculo melodramático à boa maneira clássica. O verdadeiro protagonista aqui não é humano, mas sim a cidade de Mumbai: vertiginosa, excitante, colorida, massivamente populosa e alucinatoriamente contratante. Injectando a mesma energia frenética de Trainspotting ou 28 Days Later, o realizador apresenta-nos uma obra com uma liguagem universal e de carácter experimental, ao conjugar diversas influências culturais e ao construir um trabalho de montagem quase perfeito ao nível visual e sonoro. Aliás, a ambiência musical do ecléctico Pop Indiano é sem dúvida uma das mais valias da película, providenciada pelo veterano A.R. Rahman.
(8/10)

sábado, 25 de abril de 2009

Darth Tosta e Canecas Vader

Para a primeira refeição do dia...

terça-feira, 21 de abril de 2009

O fato de músculo

Esta importante informação é essencialmente dirigida ao grupo de pessoas que me acompanhou no visionamento de Austrália, especialmente o do sexo feminino. Pode, no entanto, apelar às minhas outras leitoras que se encontram solteiras, divorciadas ou viúvas, com idades compreendidas entre os 21 e os 56 anos ou com mais de 80 anos.
Não sei se recordarão o fatídico dia em que afirmei que, depois de Austrália, ou melhor, Austráááália (reforço a importância de dizê-lo de uma forma prolongada e pomposa), um certo actor seria integrado no grupo de profissionais mais reconhecidos e bem pagos de Hollywood. Pois bem, afinal a “profecia” acabou por se concretizar mais cedo do que eu imaginara, e da pior forma…

Certamente não será segredo para ninguém a capacidade de Hugh Jackman para agitar as mais minúsculas e abnegadas hormonas femininas. Sim, aquele mesmo, o tal que me causou o esmagamento do tímpano direito na sala de cinema… Sim, aquele que no referido filme tinha péssimas competências de relacionamento interpessoal, salvo quando cuidava de éguas inglesas e de vacas australianas, e que motivou, no final da sessão, alguma euforia relativamente à sua tonificação muscular. “BELO HOMEM”, diziam algumas…
Muito recentemente, tive a oportunidade de desmistificar um pouco essa ideia caprichosa de que certos homens já nascem com aqueles “atributos”: era necessário um exigente trabalho físico e um regime alimentar bastante rigoroso. Como referi na altura, o actor levanta-se diariamente por volta das quatro da manhã para ingerir 12 claras de ovos e a partir daí, de três em três horas, nutre-se de uma combinação explosiva de proteínas, muitos vegetais e arroz integral. Após o almoço, não pode ingerir hidratos de carbono, limitando-se ao peixe ou carne magra e aos legumes. No que ao exercício respeita, durante 6 dias por semana, às seis da manhã, faz uma sessão intensa de musculação com a duração de uma hora e meia, acompanhada por um personal trainer.

Mas como dizia no início deste artigo, e volto a repetir, a “profecia” acabou por se concretizar mais cedo do que eu imaginara, e da pior forma…
Como habitualmente, por volta das 0h00, estava eu enrolado nos lençóis da minha cama a ler o último número da Premiere portuguesa (nº 7, II série de Abril 2009), mais precisamente a página 45, quando fiquei a saber que este pobre actor – autêntico mártir nas mãos do personal trainer e desventurada vítima da cruel dieta alimentar – recebeu a miséria de um cachet de 20 milhões de dólares para interpretar Wolverine em X-Men Origins… Trata-se simplesmente dos mais elevados vencimentos de um actor de primeira linha em Hollywood.
Contudo, não bastava ser confrontado com tamanha injustiça, como ainda venho a saber, alguns parágrafos mais à frente (página 46), que na rodagem do mesmo filme, Liev Schreiber sentiu-se humilhado ao ser obrigado a usar um fato de músculo para equiparar o seu porte muscular com o de Jackman. É realmente indecente…

Minhas queridas meninas, digo-vos muito sinceramente, este homem não merece a vossa admiração! É um mercenário e um destruidor dos maiores orgulhos de qualquer homem: o seu ego e a sua virilidade!

sábado, 18 de abril de 2009

The Criterion Collection

No vasto mercado do vídeo caseiro, The Criterion Collection tem construido ao longo dos últimos anos uma posição de referência. Criada no longínquo ano de 1984, esta companhia independente tem crescido à custa da edição e distribuição de importantes obras clássicas e contemporâneas de cinema, acompanhando a evolução dos diversos suportes tecnológicos, desde o velhinho laserdisc até ao mais recente Blu-ray.
Actualmente, o seu vasto catálogo é uma impressionante parada de uma memória plural do cinema em que os títulos mais ou menos recentes coabitam com clássicos absolutos e algumas fascinantes raridades. Como não podia deixar de ser, os alicerces da colecção assentam essencialmente nos grandes génios do cinema, nomeadamente Godard, Fellini, Bergman, Hithcock, Fuller, Kubrick, entre muitos outros.

No entanto, aquilo que realmente destaca esta editora de tantas outras tem a ver com dois aspectos fundamentais: uma extrema exigência na qualidade das cópias – muitas vezes restauradas – e na riqueza informativa e pedagógica dos extras de cada lançamento (na sua maioria em dois discos); em segundo, e como consequência directa das preferências editoriais acima referidas, preços de venda normalmente acima dos valores médios do mercado.
Num certo sentido, pode dizer-se que The Criterion Collection funciona quase como um moderno cineclube, agora com os recursos específicos das novas tecnologias e formas de difusão. À sua escala, as suas edições são um contributo precioso para a perservação da memória cinematográfica e também para a regeneração das paixões cinéfilas.

Artigo relacionado: White Dog: manifesto contra o racismo

quinta-feira, 16 de abril de 2009

En Tus Brazos

Numa das minhas incursões às profundezas da internet deparei-me, acidentalmente, com esta magnífica curta de Animação. Aparentemente, esta obra francesa com base na técnica do stop motion terá sido altamente premiada. E não é para menos… Acreditem que é obrigatório ver!

En Tus Brazos is about how nothing can stop a tango dancing couple ... not even fate. It abounds with creativity, sentiment and argentine tang...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Último filme visionado: Chungking Express

CHUNGKING EXPRESS (1994) de Wong Kar-Wai

Chungking Express é poesia em estado fílmico. Um fabuloso exercício estético que não subverte o que tem para dizer. Drama, mistério e romance pleno de ironia, amargura e esperança. A sua mensagem, feita das várias personagens que nos vão aparecendo, é pura e comovente, acima de tudo inspiradora: os revezes na vida de cada um acabam sempre por acontecer, mas nunca para sempre... Com o quotidiano de dois bairros distintos de Hong Kong como pano de fundo, este é um filme visionário sobre pessoas para pessoas, cheio de preciosismos coloridos, um sentido estético perfeito e uma tremenda flexibilidade estilística. Dirigido ao eterno romântico que anseia por aquela voz que fala a sua linguagem ou aquele que tem uma boa razão para celebrar e pretende um bom cenário para a sua felicidade. Chungking Express não é um filme, mas sim um grande filme. Com esta obra Wong Kar-Wai imortalizou-se… Um filme de culto elevado aos altares do cinema dos anos de 1990.
(8,5/10)

sábado, 11 de abril de 2009

A melhor história de acção alguma vez contada…

A propósito da época que vivemos!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Último filme visionado: Eagle Eye

EAGLE EYE (2008) de D. J. Caruso

Como tive oportunidade de referir há cerca de duas semanas atrás, apesar de ser um filme razoável de entretenimento (muita acção, bons efeitos especiais, e um ritmo alucinante), sente-se uma permanente sensação dejá vu. O terrorismo informático; o controlo através das câmeras de satélite; as perseguições automóveis intermináveis; a batalha entre o homem e a máquina, enfim, são premissas revisitadas inúmeras vezes no passado, principalmente na década de 1990. Uma referência muito positiva para a interpretação de Shia LaBeouf, uma das grandes esperanças do cinema actual.
(7/10)

Último filme visionado: Wanted

WANTED (2008) de Timur Bekmambetov

Uma pequena desilusão, esta película… Assume-se como um dos poucos violentos filmes de pura acção no mercado dos blockbusters do último verão. Realizado provavelmente com o intuito de agradar multidões e por consequência arrecadar grandes quantias de dinheiro (o provocante poster de Angelina Jolie é disto uma prova). Sem contarmos com algumas surpresas e momentos intensos, assistimos a uma aventura pouco criativa e algo monótona, em que a quantidade de inputs transpõe a qualidade. O realizador aposta numa edição frenética que assalta os nossos sentidos, mostrando também aqui alguma falta de confiança cinematográfica.
(6/10)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O poder da maquilhagem #1

Bonitas, sublimes, formosas, exemplares e perfeitas. Todas estas palavras podem definir a aparência da maioria das grandes estrelas femininas do cinema. Mas será que realmente acordam assim de manhãzinha ou não será fruto do poder da maquilhagem?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Último filme visionado: Apocalypse Now

APOCALYPSE NOW (1979) de Francis Ford Coppola

Nas próprias palavras do realizador “Apocalypse Now não é um filme do Vietname, é o Vietname”. Vencedor em 1979 da Palma de Ouro do Festival de Cannes, esta é a obra em que Francis Ford Coppola apresenta a sua visão daquilo que foi a guerra do Vietname para os EUA: um dos seus maiores traumas políticos, psicológicos e históricos. Ao misturar pesadelo e realidade de uma forma sublime, esta longa-metragem é de uma riqueza em termos visuais e narrativos que até arrepia. A sedução psicológica, eminente em cada frame, faz-nos despertar a vontade de questionar a pureza de tudo o que nos rodeia. Um filme magnífico, sumptuoso, perturbante e indigesto que ocupa, na minha opinião, um lugar entre as 50 melhores películas de todos os tempos.
(10/10)

sábado, 4 de abril de 2009

Gafes do Cinema


Será que para dar um abraço é também necessário viajar no tempo? (ver relógio)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Último filme visionado: Sniper

SNIPER (1993) de Luis Llosa

O soldado mais mortífero é aquele que não se vê, não se ouve e não se sente. Esta é a premissa ideal para caracterizar Sniper, um excitante e explosivo thriller de guerra, em que as impenetrantes selvas da América do Sul servem de cenário de fundo. O veterano Tom Berenger lidera um elenco que tem a dificil tarefa de conduzir uma batalha psicológica contra um inimigo invisível, a fraqueza da mente humana. One Shot. One Kill.
(7/10)