
Como reparam (ver barra lateral), a criação oficiosa deste blogue contemplou duas rubricas que dizem respeito ao universo dos filmes do Batman, mais especificamente sobre a personagem do Joker. Tenho total noção que este tema já cansa devido ao elevado mediatismo que envolveu o último filme de Christopher Nolan. Realmente, o "The Dark Knight" espalhou uma tamanha onda de euforia, obsessão e entusiasmo, testemunhada pela proliferação impensável de blogues, notícias, posters e trailers dedicados à película. Todavia, e como referi aquando da minha primeira mensagem, este blogue tem a pretensão (porque sou um amador nestas andanças) de dissecar e reflectir o cinema com base numa perspectiva diferente, utilizando uma linguagem simples e acessível. Assim sendo, aproveitando a passagem de alguns meses desde a estreia do TDK (o que me permite já ter algum distanciamento do filme), gostaria de analisar a forma como foi abordada a personagem Joker, quer pelo veterano oscarizado Jack Nicholson em Batman (1989), quer pelo falecido jovem actor Heath Ledger. Não pretendo aqui dizer que a abordagem de um é melhor do que a do outro. O meu objectivo é ajudar os meus leitores a usarem o seu direito ao voto (ver questionário) tendo em sua posse alguns dados que julgo serem importantes.
JACK NICHOLSON’S JOKER
O Joker de Nicholson é uma mistura de gangster, de Harpo Marx e de assassino em série. Um psicótico maníaco e homicida com aparência de louco palhaço, capaz de enganar as pessoas, fazendo-as pensar que é um tipo divertido, para logo a seguir matá-las sem dó nem piedade. Temos consciência que é um indivíduo perigoso, no entanto, nunca sabemos o que fará de seguida. Após a sua transformação em Joker, o personagem altera de forma radical a sua complexa personalidade, na medida em que ele começa a encarar a vida através de um humor negro e perverso. Esse acontecimento dá-lhe também uma nova imagem, quase cartunesca e burlesca, provocada pelo nascimento da sua faceta artística e perfeccionista. Está completamente convicto que foi destinado para a grandeza, querendo partilhar este sentimento com todos os cidadãos de Gotham City.
HEATH LEDGER’S JOKER
O Joker de Heath Ledger tem uma filosofia de vida muito mais abrangente do que a do crime em si. Ele consegue discernir a natureza primitiva e primária do ser humano e usa a criminalidade como instrumento comprovativo de como a sociedade actual é incivilizada. Não está interessado em dinheiro, em coisas materiais, na vida humana, nem tão pouco na sua própria vida. A complexidade do personagem assenta na sua capacidade de fazer os outros funcionarem ao nível da sua insanidade e pelo facto de ele ser um enigma e desconhecermos o seu passado. Sabemos que é perigoso e que está constantemente a tentar marcar uma (sua) posição, fazendo-o sempre de uma forma sarcástica, esquizofrénica e anárquica. É um vilão temível e desiquilibrado, em busca do caos e da destruição.
JACK NICHOLSON’S JOKER
O Joker de Nicholson é uma mistura de gangster, de Harpo Marx e de assassino em série. Um psicótico maníaco e homicida com aparência de louco palhaço, capaz de enganar as pessoas, fazendo-as pensar que é um tipo divertido, para logo a seguir matá-las sem dó nem piedade. Temos consciência que é um indivíduo perigoso, no entanto, nunca sabemos o que fará de seguida. Após a sua transformação em Joker, o personagem altera de forma radical a sua complexa personalidade, na medida em que ele começa a encarar a vida através de um humor negro e perverso. Esse acontecimento dá-lhe também uma nova imagem, quase cartunesca e burlesca, provocada pelo nascimento da sua faceta artística e perfeccionista. Está completamente convicto que foi destinado para a grandeza, querendo partilhar este sentimento com todos os cidadãos de Gotham City.
HEATH LEDGER’S JOKER
O Joker de Heath Ledger tem uma filosofia de vida muito mais abrangente do que a do crime em si. Ele consegue discernir a natureza primitiva e primária do ser humano e usa a criminalidade como instrumento comprovativo de como a sociedade actual é incivilizada. Não está interessado em dinheiro, em coisas materiais, na vida humana, nem tão pouco na sua própria vida. A complexidade do personagem assenta na sua capacidade de fazer os outros funcionarem ao nível da sua insanidade e pelo facto de ele ser um enigma e desconhecermos o seu passado. Sabemos que é perigoso e que está constantemente a tentar marcar uma (sua) posição, fazendo-o sempre de uma forma sarcástica, esquizofrénica e anárquica. É um vilão temível e desiquilibrado, em busca do caos e da destruição.